quinta-feira, 8 de maio de 2008

As simbologias do casamento

E porque está na altura de começar a concretizar algumas das (muitas!) tarefas do nosso enlace, parece-nos o momento ideal para reflectir sobre as simbologias do casamento: o porquê das alianças, da posição dos noivos, do ramo da noiva... Será só porque a nossa sociedade assim o impôs? Será apenas uma questão de demarcação social? Será só porque sim?

Ramo da noiva* O bouquet da noiva tem origem medieval. Nesta época, as mulheres levavam ervas aromáticas para afugentar os maus espíritos.

Véu da noiva* O uso do véu da noiva era um costume da antiga Grécia. Os gregos acreditavam que a noiva, ao cobrir o rosto, ficava protegida do mau-olhado das mulheres e da cobiça dos homens. Tinha ainda um significado especial para a mulher: separava a vida de solteira da vida de casada e futura mãe.

Posição dos noivos no altar* A razão da noiva ficar sempre do lado esquerdo do seu noivo tem a sua origem nos anglo-saxões. O noivo, temendo a tentativa de rapto da noiva, deixava sempre o braço direito livre para tirar a sua espada.

Alianças* A aliança representa um circulo, ou seja, uma ligação perfeita entre o casal. O círculo representava para os Egípcios a eternidade, tal como o amor, que deveria durar para sempre. Os Gregos, após a celebração do casamento, utilizavam anéis de íman no dedo anelar da mão esquerda, acreditando que por esse dedo passa uma veia que vai directa ao coração.

Lançamento do arroz* Tem origem asiática, onde o arroz é sinónimo de prosperidade. A tradição de atirar grãos de arroz sobre os noivos, após a cerimónia nupcial, teve origem na China, onde um Mandarim quis mostrar a sua riqueza, fazendo com que o casamento da sua filha se realizasse sob uma "chuva" de arroz. Hoje atiramos arroz aos noivos à saída da igreja como sinónimo de fertilidade, felicidade e prosperidade.

Bolo de Casamento* Este costume vem desde o tempo dos romanos. O bolo da noiva é, desde há séculos, um símbolo de boa sorte e de festividade. No tempo dos Romanos, a noiva comia um pedaço de bolo, e exprimia o desejo de que nunca lhes faltasse o essencial para viverem.

Lua-de-Mel* O termo lua-de-mel vem do tempo em que o casamento era um rapto, muitas vezes contra a vontade da rapariga. O homem apaixonado raptava a mulher e escondia-a durante um mês (de uma lua cheia até à outra) num lugar afastado. Durante esse período, tomavam uma bebida fermentada, à base de mel, que devia durar 28 dias, o tempo do mês lunar.

* informação retirada do site http://www.casamentoclick.com

Afinal parece que todos estes elementos, tão dispendiosos e complexos, têm um fundamento válido, um motivo especial para fazerem parte do acto "casar". É bom ver as coisas pelo seu lado místico e não social... é bom, no meio de toda esta azáfama, manter a magia nas tarefas... é bom casar contigo.

Até já.

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